terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!

Há dias em que possuímos uma consciência repentina de que viver é uma grande loucura e desta forma caímos na real e começamos a questionar o quanto somos nós mesmos e o quanto é apenas uma mera representação para sermos aceitos pela sociedade.

O quanto do seu dia você é você de verdade?

Todos nós fazemos tipo! Tipo no trabalho com os colegas, tipo com o chefe, tipo com alguns amigos e tipo até em casa com a família! Será que Carl Jung estava mesmo certo quando disse que todos nós nascemos originais e morremos cópias?

Que hora do seu dia você consegue ser você?
Quando está no banho?
Quando está de férias numa ilha deserta?
Quando está deitado em sua cama?
Quando você está sozinho?

Quando falo tipo, quero dizer: seguir um modelo: modelo do intelectual CDF, do “Macho Alfa”, da mulher bem resolvida, do compreensivo, piedoso, meloso, seboso...cruzes!

Tem dia que nem nós nos agüentamos quando descobrimos que fazemos tipo até para nós mesmos, então caímos na real e percebemos que a sobra quando não fazemos tipo, é o que realmente somos! E sabe o que somos? A perfeição! 


A natureza fez cada um de nós perfeitos desse jeitinho mesmo! É certo que para conviver em sociedade precisamos, a maioria das vezes, sermos hipócritas e fazer tipo para que o outro nos ‘engula’ melhor, caso contrário: GAME OVER TO YOU!

Pegue ao menos um pedaço do seu dia para assumir você em público e busque vivenciar apenas sua essência, mesmo que isso possa chocar um pouco algumas pessoas, a não ser que em sua essência você já seja um chatão diariamente, aí seria overdose para o mundo! Já tem demais!

Vista aquela roupa que você gosta, mas que acha que os outros irão achar estranha; fale o que você pensa quando os outros esperam que você se iguale a opinião da maioria; recuse convites chatos; cantarole em sua sala aquela musiqueta brega que você gosta, enfim...existe uma lista enorme aí dentro de você esperando para sair enlouquecida na avenida!

Parece que só conseguimos sermos nós mesmos quando estamos SOZINHOS ou quando estamos muito doentes sem forças para qualquer representação! Não precisa ser assim! Não espere chegar a esses extremos! De vez em quando liberte seu espírito para brincar na rua!

Ultimamente tem-se falado muito em espiritualidade (em busca de um novo modo de ver as coisas), pois é através dela que podemos centrar e direcionar nossa vida para algo maior. Não estou focando aqui em religião, mas sim naquela espiritualidade que você tem que buscá-la! Como? Prestando atenção em sua voz interior e estando com você na alegria ou na tristeza, é um casamento sem direito a divórcio.

O filósofo Mario Cortella diz que o desejo por espiritualidade é um sinal de descontentamento muito grande com o rumo que muitas situações estão tomando, e que a espiritualidade é precedida pelo vazio interior e vem à tona quando precisamos refletir sobre nós mesmos.

O mundo vai continuar mundo, mas as pessoas estão pirando todo mundo e vivendo no piloto automático como robôs moldados pelo software: “tem que se assim, senão...”

Então, hoje, ao se deitar em seu colchão e travesseiro elaborados pela NASA, aproveite para observar qual a porcentagem de seu dia em que você não é você e como pode fazer para colocar um pouco mais em evidência sua essência e exercitar um pouco mais sua espiritualidade, caso contrário...vai ter que pedir para pararem o mundo para você descer....mas...
DESCER PRA ONDE???

Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar para atravessar o rio da vida – ninguém exceto tu...só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, pontes e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio, mas isso te custaria a tua própria pessoa...tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar...Onde leva? Não perguntes, segue-o.” (atribuída a Nietzsche)

Por: Adriana Adriano : )

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

FRAGOR INTERNO


Indignação, revolta, mau-humor! O Universo já está tão poluído! Não piore ainda mais a situação do pobre globo! Quando tiver alguma situação que lhe incomode, AJA de alguma forma, mas não fique propagando óleo no mar azul! Não seja mais um revoltado no mundo emanando energias negativas.

Não existe nada pronto! Estamos aqui passando por um processo de aprendizado diariamente. Aprenda a entender o “como” você pode se levantar para que na próxima queda você adquira um certo expertise e supere os próximos acontecimentos com mais flexibilidade.

Não adianta querer aprender como não cair, isso é perda de tempo. Estamos aqui pra cair, pois só assim aprendemos alguma coisa. Os desafios estão lançados todos os dias: na hora em que você vai dormir (não sabe se vai acordar), na hora em que você se aventura a sair no trânsito de São Paulo (não sabe dos malucos que estão à solta), na hora em que você vai trabalhar (não sabe se o chefe está de mau humor), na hora em que você encontra o marido/mulher no fim do dia (não sabe se ele/a teve um dia bom), na hora em que ao longe você ouve Michel Teló (não sabe qual será a sua reação).

Na vida não existe nada seguro! Nem para o pobre, nem para o rico, nem pra ninguém! 


O combate é apenas dentro de você, o que você pensa vai se exteriorizar, então melhor ter uma cabeça boa diante dos desafios do que pirar todo mundo em sua volta (se bem que uma piradinha em certas pessoas é até bom porque elas merecem)!

Quando a cabeleireira erra meu penteado, procuro outra que dê um jeito até ficar do meu gosto, caso contrário batia nela, porque estragar o cabelo de uma mulher é suicídio! Imagina quantos cabeleireiros não teriam sucumbido neste Universo se não aprendêssemos a sublimar os acontecimentos!

Eu também tenho mau humor, revoltas repentinas, mas sei que posso escolher o quanto tempo vou ficar assim, então, busco o mínimo possível....fácil não é, precisa de treino : )

Sorria! Você não está na Bahia, mas está respirando!

Por: Adriana Adriano : )

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O QUE VOCÊ ANDA FAZENDO DA VIDA?

"As pessoas resumirão você em uma frase, defina-a desde já." (John Maxwell)